O empresário John Textor, dono da Eagle Football Holdings e acionista majoritário do Botafogo SAF, voltou a comentar sobre o momento do clube e as disputas internas entre os sócios da Sociedade Anônima do Futebol. Em entrevista recente, o norte-americano foi direto ao afirmar que o Botafogo está financeiramente saudável e que as polêmicas em torno da administração não refletem a realidade do desempenho do clube.

Botafogo cresce financeiramente sob gestão de Textor

De acordo com Textor, o Botafogo vive uma fase de crescimento expressivo em suas finanças. O empresário revelou que a receita do clube saltou de US$ 20 milhões em 2022 para algo em torno de US$ 240 milhões em 2025, um aumento impressionante que reflete o fortalecimento da marca e o sucesso da SAF em termos de gestão.

Segundo o dono da Eagle, o lucro operacional e o fluxo de caixa do Botafogo também estão em níveis bastante positivos. Ele destacou que a atual disputa judicial entre os acionistas não tem relação com dívidas ou má administração, mas sim com divergências sobre novos métodos de captação de recursos.

Polêmica sobre a Eagle Cayman foi mal interpretada, diz Textor

Um dos principais pontos de controvérsia envolvendo Textor neste ano foi a criação de uma empresa chamada Eagle Football Group, registrada nas Ilhas Cayman. Para o dirigente, houve uma grande confusão em torno do assunto. Ele explicou que a nova entidade foi criada apenas para consolidar os ativos da Eagle Football em uma única estrutura, com o objetivo de realizar uma oferta pública inicial (IPO) na Bolsa de Nova York (NYSE).

“Tudo não passou de um grande mal-entendido. A criação da Eagle Cayman foi uma medida corporativa, não algo pessoal ou irregular. Isso foi feito para facilitar novos investimentos e o crescimento independente do Botafogo”, explicou Textor.

Futuro da Eagle e do Botafogo ainda indefinido

Apesar do cenário positivo nas finanças, Textor admitiu que ainda não há uma definição sobre o futuro da relação entre o Botafogo e a Eagle Football Holdings. Segundo ele, há dois caminhos possíveis: manter o clube dentro do ecossistema multiclubes da Eagle ou seguir de forma independente.

O empresário afirmou que ambos os cenários estão sendo analisados com cautela, e que o principal foco é garantir estabilidade e crescimento ao Botafogo. Textor garantiu que não há risco financeiro para o clube, já que a Eagle ainda detém 90% das ações da SAF.

Análise: estabilidade financeira dá tranquilidade, mas o Botafogo precisa de direção clara

A fala de John Textor é importante por reforçar a solidez financeira do Botafogo, algo essencial para a continuidade do projeto SAF. O clube vive um momento de consolidação e precisa de estabilidade para seguir competitivo dentro e fora de campo. No entanto, a indefinição sobre o futuro da parceria com a Eagle Football ainda gera incertezas.
Para o Botafogo, o ideal seria que as disputas internas fossem rapidamente resolvidas, permitindo que o foco volte totalmente ao futebol e ao fortalecimento da marca. A saúde financeira é um ótimo sinal — mas sem unidade na gestão, o crescimento pode ficar comprometido a médio prazo.

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