O atacante Gonzalo Mastriani vive uma fase de pouca participação no Botafogo. Contratado em março com o aval do então técnico Renato Paiva, o uruguaio chegou como uma alternativa para o setor ofensivo, mas perdeu espaço desde a chegada do novo treinador Davide Ancelotti.

No início da temporada, Mastriani chegou a ter sequência e ganhou oportunidades. Sob o comando de Paiva, foi relacionado para 16 partidas, atuando em seis como titular e marcando um gol, totalizando 455 minutos em campo — uma média de 28 minutos por jogo em que esteve à disposição.

Mudança de comando afetou espaço do atacante

Com a chegada de Davide Ancelotti, o cenário mudou completamente. O uruguaio foi relacionado 18 vezes, mas entrou em campo em apenas quatro partidas, somando apenas 31 minutos jogados — média de 1,4 minuto por partida. A queda drástica na minutagem é reflexo das novas preferências do treinador e do aumento da concorrência no setor ofensivo.

O centroavante Arthur Cabral segue como titular absoluto da posição, enquanto o espanhol Chris Ramos, contratado em agosto a pedido de Davide, assumiu o posto de principal reserva. Com isso, Mastriani passou a ser a terceira opção no ataque, ficando praticamente fora dos planos no momento decisivo da temporada.

Comparativo de desempenho em clubes anteriores

Os números de Mastriani no Botafogo contrastam com o desempenho que ele teve em outras equipes. Antes de chegar ao clube carioca, o atacante vivia fases mais produtivas:

  • 2025 – Botafogo: média de 32 minutos por jogo (15 jogos e 1 gol)

  • 2024/2025 – Athletico-PR: média de 48 minutos por jogo (54 jogos e 16 gols)

  • 2022 a 2024 – América-MG: média de 63 minutos por jogo (55 jogos e 28 gols)

Atualmente, o jogador está emprestado pelo Athletico-PR até o fim da temporada, com opção de compra por parte do Botafogo — algo que, neste momento, parece pouco provável diante da falta de oportunidades.

Análise: Mastriani é vítima do contexto e da nova filosofia de jogo

O caso de Mastriani ilustra bem o impacto que uma mudança de comando técnico pode ter na trajetória de um jogador. Sob Paiva, ele tinha espaço e confiança; com Davide Ancelotti, o estilo de jogo mais dinâmico e apoiado na movimentação ofensiva acabou deixando o uruguaio de lado.

Apesar de seu histórico de gols no futebol brasileiro, Mastriani parece não se encaixar na proposta atual do Botafogo, que prioriza atacantes com maior mobilidade e participação tática. Se não houver uma guinada nas próximas semanas, o atacante deve encerrar seu empréstimo sem grande destaque, retornando ao Athletico-PR em busca de um novo destino.

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