O Vasco da Gama vive um momento de estabilidade defensiva que há tempos não se via em São Januário. Com as chegadas dos zagueiros Carlos Cuesta e Robert Renan, somadas à evolução coletiva do sistema defensivo, o time de Rafael Paiva atingiu uma sequência expressiva: três jogos consecutivos sem sofrer gols no Campeonato Brasileiro — um feito que não acontecia desde 2012.
Nova dupla de zaga e equilíbrio tático
A reformulação defensiva promovida após a última janela de transferências tem sido determinante para o crescimento do Vasco na competição. Cuesta e Robert Renan trouxeram mais qualidade na saída de bola e segurança nas coberturas, permitindo que os laterais avancem com mais liberdade.
O resultado dessa consistência é claro: o clube passou ileso nas vitórias sobre Fortaleza (2 a 0), Fluminense (2 a 0) e Bragantino (3 a 0). A última vez que a defesa cruz-maltina foi superada ocorreu ainda na vitória por 4 a 3 diante do Vitória, pela 27ª rodada, no dia 5 de outubro.
Sequência histórica remete à era de Dedé
A última vez que o Vasco havia alcançado uma série de partidas sem sofrer gols foi há 13 anos, na temporada de 2012, quando Dedé e Douglas Bacelar formavam a zaga sob o comando do técnico Cristóvão Borges.
Naquela ocasião, o clube completou sete jogos seguidos sem ser vazado entre julho e agosto do Brasileirão, enfrentando equipes como São Paulo, Santos, Botafogo e Corinthians, e consolidando uma das defesas mais sólidas do torneio.
A nova fase de 2025 reacende boas lembranças para o torcedor vascaíno, que volta a ver o time demonstrando equilíbrio, compactação e intensidade defensiva — características fundamentais em qualquer equipe que busca posições mais altas na tabela.
Solidez que impulsiona a reação do Vasco
A sequência recente mostra que a reação do Vasco no Campeonato Brasileiro não é por acaso. A solidez defensiva tem sido a base para vitórias convincentes e atuações seguras. A equipe não apenas deixou de ser vazada, como também melhorou a transição ofensiva, aproveitando a segurança atrás para atacar com mais confiança e eficiência.
A consistência na defesa é um dos pilares da boa fase, e o time parece ter encontrado a formação ideal para sustentar o projeto de recuperação no Brasileirão.
Análise: Defesa sólida é o alicerce da retomada vascaína
O Vasco mostra, enfim, um padrão tático mais maduro. A chegada de Carlos Cuesta e Robert Renan elevou o nível da linha defensiva e trouxe tranquilidade a um setor que vinha sendo motivo de preocupação. Se conseguir manter esse equilíbrio, o clube tem tudo para encerrar o campeonato em uma posição confortável e até sonhar com objetivos maiores.
Depois de anos de instabilidade, o torcedor cruz-maltino volta a enxergar na defesa uma fortaleza confiável, algo que há mais de uma década não fazia parte da rotina do clube.
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