O Fluminense segue em boa fase também fora dos gramados. O Conselho Deliberativo do clube aprovou as contas referentes ao exercício de 2024 em reunião realizada na última quarta-feira, na sede das Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. O resultado da votação foi amplamente favorável: 54 votos a favor, cinco contrários e uma abstenção.
Além do aval do Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal também recomendou a aprovação sem ressalvas, reforçando a confiança na atual administração tricolor. O demonstrativo financeiro, auditado por uma empresa independente, apresentou números expressivos — a receita do clube atingiu R$ 684 milhões, o maior valor da história do Fluminense.
Tricolor alcança terceiro ano seguido de resultados positivos
A gestão de Mário Bittencourt comemora mais um resultado positivo. Este é o terceiro ano consecutivo em que o Fluminense apresenta superávit, consolidando um período de estabilidade e crescimento financeiro. A combinação entre o desempenho esportivo, boas vendas de jogadores e controle de gastos vem garantindo ao clube uma posição sólida no cenário nacional.
Ano final da gestão e eleições à vista
O ano de 2025 será o último de Mário Bittencourt à frente do Fluminense. De acordo com o estatuto, o dirigente não pode se candidatar novamente na eleição marcada para novembro. A expectativa é de que o clube registre novo recorde de arrecadação, impulsionado por receitas extraordinárias, como as premiações da Copa do Mundo de Clubes e os contratos de transmissão e patrocínio.
As contas da temporada 2025 serão votadas apenas em 2026, já sob a gestão do próximo presidente e com um novo Conselho Deliberativo. Até o momento, há cinco pré-candidatos ao cargo máximo do clube: Mattheus Montenegro (representando a situação), Ademar Arrais, Ricardo Mazzella, Celso Barros e Luis Monteagudo.
Análise: gestão de Bittencourt deixa legado sólido e desafia sucessores
Com a aprovação das contas e os números recordes, a gestão de Mário Bittencourt encerra seu ciclo com saldo positivo e uma imagem de administração eficiente e responsável. O dirigente conseguiu equilibrar as finanças e, ao mesmo tempo, manter o Fluminense competitivo em campo — um feito raro no futebol brasileiro.
O desafio, agora, será para quem assumir o comando a partir de 2026. O próximo presidente terá a missão de sustentar o crescimento financeiro, investir de forma estratégica no elenco e manter a identidade vitoriosa que o clube vem construindo. Se conseguir preservar o equilíbrio entre resultado esportivo e gestão financeira, o Fluminense poderá consolidar uma nova era de prosperidade dentro e fora das quatro linhas.
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